BRICS é uma sigla que se refere a um grupo de cooperação política, econômica e financeira entre alguns países.
Fazem parte o Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul. Destes países, apenas a África do Sul não pertence ao grupo desde a fundação.
O BRICS não é um bloco econômico como outros existentes. É uma reunião de países aliados para ter maior alcance político a partir do crescimento das suas economias.
Qual a importância do BRICS?
Estes países estão reunidos porque estão em um estágio econômico muito parecido. São considerados países emergentes porque têm seus mercados econômicos em desenvolvimento constante.
Alguns índices econômicos apontam que os integrantes do BRICS tem potencial para se tornarem economias dominantes em pouco tempo porque são os países com crescimento econômico mais rápido nos últimos anos.
Juntos eles têm 25% do território do planeta e aproximadamente 40% da população mundial. Além disso, o produto interno bruto (PIB) somado é de quase 19 trilhões de dólares.
O que une esses países?
Os países que formam o BRICS têm várias características em comum:
- economia e política consideradas estáveis;
- grande oferta de mão-de-obra;
- aumento dos índices de produção e exportação;
- PIB em crescimento;
- melhorias sociais;
- diminuição de desigualdades sociais;
- aumento nos investimentos recebidos de outros países e empresas estrangeiras.
Um exemplo da força política e econômica do grupo é a proposta da criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que foi assinada na VI Cúpula do BRICS em 2014. O NBD fará o financiamento de projetos de desenvolvimento sustentável e de infraestrutura em países em crescimento.
Qual a importância da entrada da África do Sul?
O país passou a fazer parte do grupo em 2010, depois de ser convidado pela China e é representado pela letra S que significa South Africa (África do Sul em inglês).
A entrada no grupo é importante principalmente pela sua localização geográfica que facilita o comércio em quatro continentes.
Qual o futuro dos BRICS?
Alguns economistas fazem previsões de que os países do grupo devem se tornar grandes potências econômicas em poucos anos. É o caso da China que tem a média anual de crescimento do PIB em 9%.
Como consequência desse crescimento serão mais influentes. Isso deve acontecer porque quanto mais poder econômico os países tiverem, maior será a sua influência política.
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